Num outro artigo, abordámos a diferença entre storytelling e copywriting.
Porque, sim, não são a mesma coisa, mesmo que muitas pessoas misturem os dois conceitos.
Sim, o copywriting pode usar storytelling (deve, até, para ter um maior efeito).
Aplicar storytelling ao copywriting é, aliás, uma das melhores formas de fazer com o teu copy tenha uma maior taxa de sucesso.
Porquê aplicar storytelling no copywriting
Storytelling é a forma de fazer os teus clientes perceberem a tua mensagem de forma tão clara que acabas por vender sem vender.
O objetivo do copywriting é persuadir (leia-se, convencer) alguém a cumprir determinada ação (submeter um formulário, comprar alguma coisa, etc.).
Ambos são rumos para levar a pessoa a agir, a tomar uma ação, mas fazem-no de formas diferentes.
O copywriting é, infelizmente, visto por alguns como um “texto enganador”.
Logo, a conotação negativa que tem, leva a que seja facilmente identificável e nem sempre bem sucedido.
Mas quando começas a aplicar storytelling no copywriting, a coisa muda totalmente de figura.
Porque, de repente, tens um fator relacional no teu copy. Tens a história de alguém.
Tens os sentimentos de alguém e uma pessoa (ou entidade) com quem o potencial cliente se pode relacionar.
Pessoas conectam-se e relacionam-se com pessoas.
E, cada vez mais, especialmente com o número crescente de anúncios online, é necessário que exista algo diferenciador na marca e/ou na oferta.
Nesse sentido, usar storytelling no copywriting é uma das melhores formas de garantir que, não só a tua marca e negócio se diferenciam, como também se torna uma forma de atrair as pessoas certas: aquelas que partilham os mesmos valores.
Como aplicar storytelling no copywriting

O storytelling tem mesmo muitos benefícios quando é bem aplicado.
Em Portugal, felizmente já começa a ser uma forma de praticar marketing – mas nem sempre foi.
Em 2020, quando conhecemos o storytelling, conhecíamos apenas 2 referências que falavam do tema em português: Martim Mariano (Portugal) e Leandro Aguiari (Brasil).
Ainda assim, a nossa primeira referência em storytelling nem foi nenhum dos 2, mas o Donald Miller, como já referenciamos algumas vezes.
Atualmente, em março de 2021, a Bizy também começa a falar mais sobre a aplicação de storytelling e há ainda outros artigos de blog que também abordam o assunto – mesmo que não de forma muito especializada.
Aplicar storytelling no copywriting não é algo muito difícil, desde que entendas a função de ambas:
- O principal intuito do storytelling é criar uma ligação.
- O objetivo do copywriting é levar a uma ação.
- Em conjunto, os dois tornam-se uma espécie invencível para levar qualquer pessoa a tomar a ação desejada.
As histórias dão sentido às coisas. Ajudam-nos a compreender mensagens.
Podemos descrever algo que se passou connosco de uma forma mais analítica ou mais emocional.
Já pensaste porque é que toda a gente gosta de rumores? De cuscar?
É muito interessante ouvir as histórias da “vizinha Maria” que ultimamente tem ido às compras à loja do “Sr. Jorge” em vez de do “Sr. Francisco” porque se “acredita que possam estar a ter um caso amoroso” ou algo do género.
Se olharmos bem para os rumores, nenhum deles teria a mínima piada se não tivéssemos à mistura elementos com os quais nos relacionamos:
- Toda a gente conhece a vizinha Maria e tem já uma ideia formada dela (melhor ou pior);
- Toda a gente sabe quem é o Sr. Jorge;
- Poucas pessoas podem conhecer o Sr. Francisco, porque é novo no bairro, ou até o conhecem por razões menos boas,
- Existe, na história, um sentimento de mistério envolvido;
- As partes que partilharam a história acabam a sentir-se mais ligadas (unidas) pela partilha da história e do rumor (o segredo).
Como se aplicaria isto no copy? Como podes pegar em storytelling e aplicar no copywriting?
Contando a história e depois chamando para a ação.
Todas as séries da TV fazem isso! Quando te deixam embrenhado na história e depois o episódio (ou a temporada termina).
Mas nem nos apercebemos! (é o vender sem vender)
Exemplos de storytelling aplicado em copywriting
1. Testemunhos
Nos testemunhos, as pessoas partilham o seu lado da história.
E acabam, invariavelmente, a vender (ou destruir) o teu negócio.
Um cliente satisfeito que conte como toda a experiência decorreu está a vender o teu serviço sem vender.
2. A tua história
Tu próprio tens um testemunho a dar.
De como era a tua vida antes e depois do negócio. Antes e depois da solução que encontraste.
Se fores ver a página Sobre da Bizy, podes carregar nas imagens das fundadoras e encontras um mini, mini texto da história de ambas fundadoras.
No caso da Marisa, ela diz:
A Bizy é já o meu terceiro negócio e fundei-o depois de gerir uma microempresa.
Tive muitas dificuldades em contratar ajuda quando ainda não tinha possibilidade de contratar pessoas a part-time ou full-time porque os impostos e carga fiscal em Portugal são imensos.
Deparei-me com o termo “assistente virtual” durante o ano de 2019 e, após quase um ano de pesquisa, surge a Bizy. Um negócio em que posso trabalhar de onde quiser e a fazer o que gosto: comunicar e viajar.
Ou seja, ela conta de forma muito, muito resumida, como é que encontrou a solução para um problema que tinha – e que a solução a trouxe aqui hoje.
Podes conhecer a história completa da Bizy neste link.
3. Visão do futuro
Storytelling é fantástico para dar uma visão de futuro.
Para levar as pessoas a visualizar o que vai acontecer caso elas escolham agir e cumprir a ação desejada.
É, aliás, o tipo de storytelling mais poderoso e mais utilizado no lançamento de infoprodutos, por exemplo.
Porque, não só a própria pessoa se sente transportada para esse futuro que quase parece um presente, como a faz agir e reagir como deve para conseguir alcançar o que tanto deseja.
Aplicar storytelling no copywriting desta forma exige algum conhecimento de causa e é algo em que ainda estamos a trabalhar na Bizy, por exemplo.
Nesse sentido, o Leandro Aguiari (uma das fontes que indicamos acima) é a melhor pessoa que podes seguir para chegar a este ponto.
Conclusão
Aplicar storytelling no copywriting é algo que vai surgir de forma muito natural se entenderes os fundamentos de ambos.
E é também muito natural que comeces a ver as diferenças nos resultados sempre que usas ou não usas storytelling.
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