A pergunta sobre se a copy perfeita existe é uma luta.
Por um lado, queremos assumir que somos bons no que fazemos; por outro, dizer que somos perfeitos parece presunçoso.
Quando se fala de perfeição, gosto de incluir aqui a conversa da beleza e dos gostos.
Nem toda a gente gosta de nozes.
Nem toda a gente prefere Burguer King a McDonald’s.
Nem toda a gente prefere Coca-Cola a Pepsi.
Todos temos gostos diferentes e perceções diferentes do que é bonito.
Por conseguinte, é mais que seguro assumir que a perfeição, do meu ponto de vista, não é igual à tua.
Para nós, um trabalho perfeito é o que me permite trabalhar quando quero, de onde quero, como quero.
Não preciso de ganhar 100.000€ por mês e ter um Porsche na garagem.
Só preciso que ninguém me chateie e de ganhar o suficiente para pagar contas, viver sem contar trocos, e ir viajar.
Para qualquer outra pessoa, um trabalho perfeito é, definitivamente, aquele onde vai ganhar 100.000€ por mês e em que tem um Porsche na garagem.
Se viaja ou não, isso é secundário.
Acho que, só por esta introdução, já entendes qual será a nossa resposta.
A copy perfeita existe ou é mito?
Em 2021, a Marisa leu o livro Hábitos Atómicos, de James Clear.
Se nunca ouviste falar do livro, ou nunca o leste, aconselho vivamente que cliques no título e vejas o sumário da Wook. Vai ser dos melhores investimentos que vais fazer em ti este ano.
De uma forma muito resumida, o livro demonstra um método que o autor aplicou para ele, e que milhares pessoas replicaram, de adquirir novos hábitos.
Quem diz “adquirir novos hábitos”, diz também “melhorar qualquer competência que queiras melhorar.”
A maestria vem da consistência.
E a consistência vem dos hábitos.
Posto isto, nós não acreditamos que existe a copy perfeita.
Mas existe copy muito boa, copy ainda melhor, e copy que nos faz saltar da cadeira de tão incrivelmente bem feita que está.
A copy perfeita não existe.
Mas tu podes trabalhar de forma consistência para tornar a tua copy 1% melhor de cada vez.
Vou agora dar-te um spoiler, que também age como dica: o título deste artigo surgiu de uma pesquisa de 5 minutos numa das melhores ferramentas para encontrar tópicos e material para criar conteúdos. Vou dizer-te qual foi ao longo do resto do artigo.
Como tornar a copy 1% melhor
Tornar a tua copy 1% melhor é aplicar na íntegra aquilo que o James Clear fala no livro que mencionamos acima.
Como dizemos muitas vezes nas nossas formações, ninguém escala o Everest de uma só vez.
É preciso passar por etapas, patamares, até que se chegue ao topo.
Em copywriting (e em tudo o resto que queiras aprender) acontece o mesmo.
Quando aprendeste a andar, foste melhorando a cada dia.
Quando aprendeste matemática, não passaste logo para as frações; foi aos poucos.
Tornar a tua copy mais perto de perfeita é torná-la 1% melhor a cada vez.
No resto do artigo, vamos deixar-te 5 dicas que vão melhorar a tua copy em pelo menos 1%.
Conhecimento da Persona
A Persona tem dado que falar no mercado do empreendedorismo e do marketing.
Por um lado, 90% das pessoas diz ser essencial; por outro, os 10% que sobram dizem que não serve de nada.
Nós tomamos a posição dos 90% e dizemos que é muito importante ter a tua persona definida.
Mas não 100% definida!
A persona, como qualquer ser humano (fictício ou real), está em constante evolução. Logo, nem é possível defini-la a 100%.
Basta o básico:
- Média de idade
- Casada, solteira, com filhos, dona de casa…
- Trabalha por conta própria ou de outrem
- Etc.
Não precisas das respostas todas na ponta da língua, mas é importante saber a quem te vais dirigir no teu copy.
Por isso é que não chamamos a esta primeira dica “Definir a Persona”, mas sim “Conhecimento da Persona.“
Storytelling
Saber aplicar storytelling no copywriting é o que realmente vai elevar a tua copy a um patamar de quase perfeição.
E ainda vai fazer outra coisa por ti, para facilitar a forma como escreves copy: vai incluir gatilhos mentais sem esforço.
Gatilhos mentais é o que, na teoria, ajuda a criar uma copy perfeita.
Embora não seja 100% mentira, para iniciantes em copywriting pode tornar-se arrebatador saber que gatilhos usar e quais deixar de fora.
Então surge, por vezes, copy muito má, porque está cheia de gatilhos e o conteúdo perde-se.
Esquece a pressão dos gatilhos.
Quando aplicas storytelling já estás a aplicar gatilhos mentais.
Contar histórias é uma arte que está em cada um de nós e que nos sai naturalmente.
E toda a gente gosta de histórias, logo, tens automaticamente mais atenção da pessoa que está a ler, ver, ou ouvir a copy.
Linguagem corrente
A copy perfeita (ou quase perfeita) é aquela que a pessoa entende sem muito esforço.
Durante muitos anos, em Portugal, habituamo-nos àquilo a que depois chamamos de “palavras caras.”
Isto é, aquele palavreado que só os mais instruídos (ou quem tivesse um dicionário) ia compreender.
E esse é um erro gigante na criação de copywriting!
O copy tem de ter uma linguagem corrente, que qualquer pessoa – com mais, ou menos estudos – consiga compreender sem se sentir menos inteligente.
Há sempre uma forma mais simples de dizer algo, explicar algo, ou mostrar algo.
Simplifica a tua mensagem ao máximo, foge de palavras e frases gigantes, e já tens o teu 1% de melhoria em copywriting.
Resolve um problema real
“Mas os problemas não são todos reais?”
Sim. E não.
Donald Miller, um autor de que gostamos e que seguimos, foi quem primeiro a explicar-nos o conceito dos 3 níveis de problemas do cliente.
Está tudo no livro Building a StoryBrand, de que fizemos um pequeno resumo.
Os 3 níveis de problemas são:
- Problema externo: aquilo que o cliente assume ser um problema. Exemplo: preciso de emagrecer;
- Problema interno: a razão por que o cliente quer mesmo resolver o problema. Exemplo: preciso de emagrecer para me sentir melhor a usar bikini na praia;
- Problema filosófico: a verdadeira causa do problema interno. Exemplo: preciso de emagrecer para me sentir melhor a usar bikini na praia porque sinto que toda a gente olha para mim e para os meus pneus, e pensa como é possível os meus amigos fit gostarem de mim.
Bom copywriting é aquele que explora aos problemas internos e externos.
Lembras-te que, no início, tínhamos dito que te íamos contar sobre a inspiração para este título e este artigo?
Aquilo que fizemos foi usar a ferramenta Google Keyword Planner para descobrir que tipo de pesquisas as pessoas faziam relacionadas com copywriting.
A ferramenta permite-nos pesquisar por “copywriting” e analisar como é que as pessoas fazem pesquisas relacionadas ao tema e com que frequência mensal (em média).
Quanto fizemos pesquisa para palavras-chave para anúncios Google, vimos que existiram cerca de 10 a 100 pesquisas mensais (em média) sobre a “copy perfeita” durante os últimos 12 meses.

Regra geral, quem pesquisaria por “copy perfeita” estaria à procura de:
- Exemplos para o swipe file;
- Exemplos para modelar/copiar e ter resultados mais depressa;
- Passo a passo para aprender a criar o copywriting perfeito.
Para qualquer um dos casos, temos conteúdos e recursos para ajudar qualquer pessoa que procurasse por alguma destas 3 coisas.
E repara que usamos um problema interno e conhecimento da persona para te trazer até aqui, quase ao final do artigo.
Quando temos um título sobre se a copy perfeita existe ou se é mito, estamos a responder à dúvida da nossa persona sobre “Como escrever melhor copywriting”, por exemplo.
Qualquer pessoa que não queira aprender sobre copy não vai sentir-se atraída por este título ou este artigo.
Depois, dissemos que íamos revelar uma ferramenta que nos ajudou a criar este conteúdo. E que só íamos revelá-la ao longo do artigo, sem dizer exatamente onde.
Aqui respondemos ao problema interno da nossa persona, que está relacionado com a necessidade de saber se/como pode aprender copywriting mais depressa, e ter resultados mais depressa, e que ferramentas deve saber usar para conseguir.
Mais que isso, usamos a curiosidade e o “segredo” como gatilhos.
E isso ajudou a trazer-te até aqui, quase ao final.
Escreve copywriting que apele aos problemas internos e, só por ai, já consegues melhorar a tua copy em mais 1%.
CTA – Chamada para a ação
Parece óbvio, mas não é.
Não incluir uma chamada para a ação (CTA) é um erro de muitos exemplos de bom copy que não dão certo.
Não dão certo porque falta um CTA claro e que se relacione com tudo o resto que escreveste para trás.
Tens de dar uma direção ao teu potencial cliente para ele/a saber qual é o próximo passo.
O teu CTA pode levar a pessoa a uma compra, a agendar uma reunião, a pedir um orçamento…
Mas tem de estar lá sempre.
Conclusão
A copy perfeita não existe, mas tu podes (e deves) trabalhar de forma consistente para melhorar o teu copy 1% de cada vez.
Aplicando as 5 dicas acima vais conseguir ver melhorias no teu copywriting e nos teus resultados.
Se, por acaso, não quiseres aplicar todas ao mesmo tempo, aplica as últimas 2.
Numa fase inicial, são as que te vão ajudar a ter resultados mais rápidos.
Se ainda estás a iniciar em copywriting, não penses logo em como podes criar a copy perfeita.
Pensa primeiro em saber fazer o básico bem feito.
A Bizy tem um livro digital que ajuda iniciantes a começar a escrever bom copywriting.
O Guia Definitivo de Iniciação ao Copywriting ajuda qualquer pessoa, mesmo que nunca tenha escrito copy, a começar a criar bom copywriting em redes sociais, anúncios, páginas de captura e email marketing.
Se estiveres mesmo no início, aconselhamos-te a comprar o livro, seguir todos os passos, e só depois refletir sobre se a copy perfeita existe.
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